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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

ESPECIAL: A Paixão de um torcedor pelo XV de Piracicaba


por Luan Giacomini

Até onde vai a paixão pelo seu clube do coração? Fazer uma tatuagem? Ir sempre ao estádio? Acompanhá-lo independente da competição que ele disputa? Conheça a história de Nicolas Casarin, jovem torcedor do XV de Piracicaba, que desde muito novo é torcedor fiel da equipe Piracicabana.

Nicolas Casarin vai ao estádio há mais de 10 anos e só perdeu 4 jogos do XV em casa.


Em entrevista ao AlternaFut, Nicolas contou que começou a frequentar o Barão de Serra Negra, por influência do pai, quando o clube disputava a segunda divisão do Campeonato Brasileiro e ingressos eram distribuídos nas escolas para menores de 12 anos. Porém, aos 15 anos de idade que a paixão se fomentou e assistir as partidas na arquibancada se tornou parte de cotidiano, morar perto do estádio foi um dos fatores que ajudou ainda mais  esse sentimento tomar forma.

Desde 2008 Nicolas conta que perdeu apenas 4 partidas do XV em casa e guarda recordação de grande parte desses jogos na sua volumosa coleção de ingressos.

Coleção de ingressos - Mais de 10 anos de idas ao Estádio  (Foto: Arquivo Pessoal/Nicolas)

Esse mesmo ano traz uma recordação das mais fortes que viveu em jogos da equipe piracicabana, a final da copa paulista que rendia ao campeão uma vaga na Copa do Brasil. Após um empate no primeiro confronto contra o Atlético de Sorocaba em 1 a 1,  o nho-quim só precisava de outro empate para ser campeão, e estava levando o título até aos 48 minutos do segundo tempo, quando o clube de Sorocaba virou o jogo e saiu com o título.


Torcida do XV na final da Copa Paulista de 2008. 

Questionado sobre qual foi o melhor jogador que ele viu atuar pelo clube piracicabano, Nicolas relembra o nome de André Cunha: "ele foi o jogador mais importante na campanha do acesso para a elite do paulista e criou essa relação com o time mesmo quando saiu.". Hoje com quase 40 anos, André ainda atua pelo XV e se recupera de uma lesão.

A melhor recordação em jogos da equipe de Piracicaba, para Nicolas, foi em 2016, no jogo de volta da final da Copa Paulista contra o Ferroviária. Se em 2008 o campeão ganhava vaga na Copa do Brasil, dessa vez o prêmio era uma vaga na Série D do Brasileirão. Naquele ano, o XV de Piracicaba venceu o primeiro jogo, em casa, por 2x0.

"A confiança no título era tão grande, que para o jogo de volta, em Araraquara, viajaram entre 3000 e 4000 torcedores" conta Nícolas. Apesar da vantagem, o clube deu um susto em seus torcedores, que regados por muita chuva, viram seu clube sair perdendo por 2x0 logo aos 10 minutos do primeiro tempo.

O segundo tempo daquele jogo reservava ainda mais emoções, aos 20 minutos a Ferroviária abria 3x0 e praticamente confirmava o título. Mas a equipe visitante foi valente, conseguiu diminuir o placar aos 28 e encaminhou a partida para os pênaltis. Nos penais, o Nhô-quim bateu a Ferrinha por 4 a 2 e se sagrou campeão.


Vídeo da XV TV mostra a festa da torcida após o título. 

Após essa epopeia, uma grande festa foi feita pela torcida e os jogadores, durante e após o retorno para casa. Nícolas conta que "Chegando em Piracicaba, fomos em frente ao estádio para esperar os jogadores, que chegaram por volta de meia noite. Tinha caminhão de chopp para os torcedores. Os jogadores ficaram lá conversando com os torcedores e ficou gente lá até umas 5h".

Esse é mais um exemplo de como o futebol é apaixonante, acompanhar um time de interior não é algo possível se não há um sentimento maior envolvido. Estar presente em jogos de campeonatos de menor expressão, que boa parte das vezes não proporcionam um nível técnico agradável aos olhos é um compromisso que só os apaixonados por esse esporte podem e querem assumir.




domingo, 12 de agosto de 2018

No reencontro com a torcida, Athletic vence bem a Patrocinense..


Clube São-Joanense faz o dever de casa, vence por 3 a 0 e conquista primeira vitória na Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.
Por Rodolfo Silva e Luan Gicaomini


Empolgado ao reencontrar com a torcida no Estádio Joaquim Portugal, após quase meio século sem disputar partidas profissionais, Athletic joga bem e constrói um belo placar ao vencer a Patrocinense por 3 a 0, com direito a golaço e “invasão aérea”. Confira:


O time de São João del-Rei buscou o ataque desde o começo do jogo, porém não conseguia criar grandes oportunidades de gol até os 22 minutos de jogo, quando Gustavo, goleiro da Patrocinense errou um passe e entregou a posse de bola para Arilson, que arriscou um chute de fora da área, mas que não teve êxito.

A equipe de Patrocínio só respondeu aos 26, quando Biju recebeu um lançamento entre os dois zagueiros, porém estava impedido e a jogada foi anulada.

Aos 34 a grande chance do jogo até então: Ademilson recebe passe na frente, fica cara-a-cara com o goleiro e bate forte, mas o goleiro foi bem para espalmar a bola para escanteio.

A Patrocinense reagiu em seguida e quase marcou aos 36, o meia Gazu que encobriu Jefinho, mas o zagueiro 2 tirou a bola em cima da linha e evitou o gol do time adversário.
Aos 46 o primeiro gol da partida, Adriano dá um pique na ponta esquerda, avança e cruza, Ademilson desvia e marca para o time da casa. Athletic 1 x 0 Patrocinense


O segundo tempo começou morno e sem muita emoção. Os times pouco criavam e quando chegavam não levavam muito perigo. Mas as coisas mudaram aos 26, momento em que Arilson recebe cobrança curta de escanteio, dribla o marcador e solta uma bomba de perna canhota para marcar Athletic 2 x 0 Patrocinense.

O time visitante sentiu o gol e dois minutos depois o Athletic marcou o terceiro, o atacante Igor Bádio que havia entrado no segundo tempo, em chute forte de fora de área marcou o terceiro do clube São-Joanense, a bola bateu no travessão e pingou dentro do gol.  

Com a partida resolvida, o Athletic apenas administrou o placar e esperou o fim do jogo para comemorar. O jogo ainda ficou interrompido por alguns momentos, quando aos 40, um Drone sobrevoou o gramado.

Arilson, que já havia atuado na Terra dos Sinos em 2015, pelo Figueirense, comentou sobre seu gol e à volta a cidade: “O bom filho a casa torna, estou muito feliz de estar jogando em São João del-Rei de novo. Sobre o gol, ameacei ali, vi que tava sozinho, e fui muito feliz ao acertar o chute de esquerda.”

O treinador do Patrocinense, Talles Gacia, destacou a inexperiência de seus jogadores como um dos fatores que contribuíram para a derrota: “Os nossos meninos são jogadores que estão passando por uma experiência nova, tem jogadores estreando no profissional. Faltou experiência para alguns jogadores nossos.”.

Mesmo com o placar elástico, o técnico do Athletic, Cicinho encontrou pontos que podem ser melhorados na sua equipe: “Uma coisa que não gostei é que teve uma parte do segundo tempo que eles (Patrocinense) foram melhor. As mexidas que a gente fez deu uma estabilidade boa para a equipe”.

Próximos Jogos:       
O Athletic folga na próxima rodada e só volta a campo no dia 18 de agosto, contra o Coimbra em Nova Serrana. Já, a Patrocinense, recebe o Passos em casa na próxima Quarta-Feira às 19h00min.


sábado, 4 de agosto de 2018

Athletic lança uniformes e se prepara para a disputa do Mineiro

Terminaram os quarenta e nove anos de espera. O Athletic está de volta ao profissional!
Por Rodolfo Silva e Luan Giacomini 

“Quem conhece a história do Athletic, sabe que ele só entra para ganhar. Perder faz parte, mas tudo é montado para que se chegue ao lugar maior.” Essas palavras são do presidente Cláudio Gonçalves, que mostra todo o otimismo e a expectativa relacionados ao retorno do clube São-Joanense à disputa do Campeonato Mineiro.

Na última quinta-feira (02/08), o clube apresentou os novos uniformes em um grande evento realizado na histórica cidade de Tiradentes. A cerimônia ocorreu no Santíssimo Resort e teve a ilustre presença da atriz/modelo Viviane Araújo que desfilou ao lado de jogadores do elenco profissional e das categorias de base.


Elenco do Athletic e Viviane Araújo com os novos uniformes. (Foto: Alexandre Eloy)

Estiveram presentes no evento, patrocinadores, parte da imprensa regional, e torcedores que puderam prestigiar a apresentação dos novos materiais esportivos. Na solenidade foram exibidos os uniformes 1 e 2, de viagem, treino, goleiro e categorias de base que o clube usará na Segunda Divisão do Campeonato Mineiro e nas mais diversas competições que o time disputará em 2018.

Para a disputa do mineiro, o Athletic conta com Cicinho no comando técnico da equipe. O treinador demonstrou confiança em seu elenco: “O trabalho foi bem feito, os atletas compreenderam o que é nossa proposta, a expectativa é boa. O principal é a gente fazer um bom trabalho, elevar o nome de São João del-Rei e do Athletic em um patamar considerável”  

Goleiro Jefferson e Viviane Araújo com os novos uniformes de visitante do profissional. (Foto: Bráulio Nolasco/Vita Del Rei)

Um dos destaques do elenco, o goleiro Jefferson que havia disputado o Mineiro de 2015 por outra equipe da cidade, o Figueirense, comentou sobre seu retorno à terra dos sinos: “É uma sensação única (retornar a cidade), mas agora é outra história. A expectativa é a melhor possível. Meu foco é ser campeão, vou trabalhar firme”.  

O Athletic estreia na competição neste sábado (04/08) às 15h em Pouso Alegre. A partida terá transmissão da Rádio São João Del Rei e pode ser ouvida na frequência 970 AM ou pelo site www.radiosaojoaodelrei.com.br.

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As fotos do evento estão disponíveis nas páginas do Eloy Fotógrafo e Vita Del Rei.


quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A influência da Sociedade Esportiva Dínamo no futebol do Leste Europeu.




Por Yan de Abreu
Quem acompanha com um pouco mais de proximidade o futebol europeu, sobretudo os campeonatos do leste daquele continente, talvez já tenha reparado a existência de alguns clubes cujo nome se inicia por “Dínamo”, seguido pelo nome da cidade na qual se localiza a sede daquele clube, como o tradicional Dínamo de Kiev, o Dínamo de Zagreb, time que revelou Luka Modric para o mundo, ou ainda o Dínamo Moscow, de grande tradição no país da última Copa do Mundo. Mas uma pergunta pode surgir: Será que todos esses “Dínamos” têm algo em comum, além do nome?

A resposta, meus caros leitores, é sim. Todos esses clubes estão diretamente ligados ou foram influenciados por um mesmo passado em comum, o clube esportivo Dinamo, uma sociedade esportiva criada na União Soviética no primeiro quartel do século XX.


A Sociedade Dínamo foi criada em 18 de Abril de 1923, sendo a primeira fundada pela camada proletária do país, e visava, inicialmente, engajar os membros da GPU, a antiga Agência de Inteligência Soviética, nas práticas esportivas. Junto com as sociedades esportivas das forças armadas, o Dínamo foi responsável por estruturar um sistema universal de educação física e esportiva em toda a União Soviética. Seu nome deriva da junção das palavras gregas dynamis, que significa poder; e motio, que se traduz como movimento. Sendo assim, Dinamo significa poder em movimento, o que dialoga bem com as práticas esportivas.

Bandeira da Sociedade Esportiva Dínamo.

Seu símbolo, um diamante branco com a letra “D” em estilo cursivo, na cor azul, foi desenvolvido três anos mais tarde, em 1926, por A.Borisov, um dos atletas do departamento de futebol. O clube teve um rápido crescimento, disseminando a prática esportiva e o estilo de vida saudável por todo o país. Em 1929, a sociedade já possuía sedes em mais de 200 cidades soviéticas. Outro marco do Dínamo foi a primazia na implementação da medicina esportiva, sendo modelo para os demais clubes.


Além do futebol, o Dínamo contempla outros departamentos esportivos como Vôlei, Basquete, Hóquei no gelo, Futsal, Polo Aquático, Atletismo, Tênis, Xadrez, entre outros. No âmbito futebolista, o nome de maior destaque, sem sombra de dúvidas, é o de Lev Yashin, lendário goleiro da União Soviética e do Dinamo Moscow, conhecido como Aranha Negra, e considerado o melhor de sua posição em todos os tempos. Em 2018, o Dínamo completou 95 anos de muita dedicação a formação de jovens e bons atletas.

Atletas do Dínamo.
Mas quantos “Dínamos” existem no meio do futebol? não é possível elencar todos os clubes, mas a seguir iremos destacar os principais clubes de futebol que ostentam o título de Dínamo, iniciando pelo mais vitorioso, o Dínamo de Kiev.

Dínamo Kiev (Ucrânia).


O D. Kiev é, sem dúvida alguma, o clube mais vitorioso entre aqueles que faziam parte da sociedade Dínamo. Fundado em 13 de Maio de 1927, o clube ucraniano sempre marcou presença na divisão especial do campeonato soviético, sendo um dos poucos que nunca foi rebaixado. Contudo o auge só veio nas décadas de 1960 até 1980 quando o clube se sagrou campeão em 13 oportunidades (1961, 1966, 1967, 1968, 1971, 1974, 1975, 1977, 1980, 1981, 1985, 1986, 1990), se tornando o maior campeão soviético.

Com o fim do bloco soviético, o D. Kiev passou a integrar a elite do Campeonato Ucraniano, continuando a sua trajetória vitoriosa. Apesar de a partir dos anos 2000 enfrentar a dura concorrência do Shakhtar Donetsk, seu maior rival,  a equipe ainda ostenta o título de maior campeão da Ucrânia com 15 títulos (1992-93 1993-94, 1994-95, 1995-96, 1996-97, 1997-98, 1998-99, 1999-00, 2000-01, 2002-03, 2003-04, 2006-07,  2008-09, 2014-15, 2015-16).

Dínamo Moscow (Rússia).


O D. Moscow é na realidade o Dínamo original, é o berço da Sociedade Esportiva de mesmo nome, tendo a mesma data de fundação, 18 de Abril de 1923. D. Moscow foi também um dos grandes clubes do bloco socialista. Foi uma das equipes, ao lado do Dínamo de Kiev e do Dínamo Tbilisi, que nunca sentiram o sabor de um rebaixamento durante toda a história do Campeonato Soviético de Futebol. Além disso, foi o terceiro maior campeão da URSS, com 11 títulos (1936 - Primavera, 1937, 1940, 1945, 1949, 1954, 1955, 1957 1959, 1963, 1976) ficando atrás somente do D. Kiev e do Spartak Moscow.

Contudo, com a formação da Liga Russa de Futebol, os bons ventos que sopravam a favor do D. Moscow mudaram de direção e não vieram mais títulos. No Campeonato Russo, a melhor posição já alcançada pelo D. Moscow foi o vice-campeonato de 1994.

Na virada do século, a equipe tornou-se um clássico time de meio de tabela. Mas o pior ainda estava por vir: na temporada 2015–16, a equipe finalizou o campeonato na 15ª posição, sendo rebaixado pela primeira vez em 95 anos de sua história. Entretanto, foi algo passageiro. No ano seguinte, a equipe foi campeã da segundona e retornou a primeira divisão.

Dinamo Tbilisi (Geórgia).




Continuando com a exposição dos Dínamos, temos mais um que era uma potência nos tempos soviéticos, mas, que nunca teve o reconhecimento merecido. O D. Tbilisi, fundado em 1925, como já mencionado, nunca chegou a ser rebaixado em sua história, e era figurinha carimbada entre as três primeiras colocações do Campeonato Soviético.

Apesar dos georgianos terem alcançado a glória máxima apenas duas vezes, em 1964 e 1978, o Tbilisi é um clube que sempre mereceu muito respeito por conta de seus resultados: foram vice-campeões em cinco vezes e terminaram na terceira colocação em 13 oportunidades.


Tal tradição vitoriosa continuou quando foi formado o Campeonato Georgiano em 1990. Na Geórgia, o Dínamo é soberano, tendo 16 títulos nacionais (1990, 1991, 1991–92, 1992–93, 1993–94, 1994–95, 1995–96, 1996–97, 1997–98, 1998–99, 2002–03, 2004–05, 2007–08, 2012–13, 2013–14, 2015–16), sendo que o Torpedo Kutaisi, o segundo maior campeão, possui somente quatro troféus.

Dinamo Minsk (Belarus).


O D. Minsk, também foi membro da Sociedade Dínamo e teve relevância no cenário do futebol soviético, participando da primeira divisão do campeonato em 39 das 54 edições que ocorreram, mas nunca obteve o mesmo sucesso dos outros dínamos. O D. Minsk conquistou o principal campeonato da URSS somente uma vez, no ano de 1982, sendo terceiro colocado três vezes. Na maior parte de sua história, era um time do meio da tabela.


Clube mais popular de Belarus, também foi o maior campeão do Campeonato Bielorrusso até o crescimento avassalador do BATE Borisov no cenário nacional, com sete títulos (1992, 1992–93, 1993–94, 1994–95, 1995, 1997, 2004). Atualmente, é o segundo maior campeão estando sete títulos atrás do BATE.

Dinamo Bucareste (Romênia).


A Romênia nunca fez parte efetivamente da URSS, mas contou com uma ocupação militar soviética durante o período que compreendeu os anos de 1944 e 1958, período que data a fundação do D. Bucareste. Surgido da fusão do Unirea Tricolor București com o Ciocanul București em 1948, o Dínamo, provavelmente recebeu o nome de “Dínamo” por influência do exército soviético que se encontrava em território romeno, não sendo, dessa forma,  um membro efetivo da Sociedade Dínamo mas sendo plenamente influenciado por ela.

O D.Bucareste é atualmente o segundo maior campeão romeno, com 18 títulos (1955, 1961–62, 1962–63, 1963–64, 1964–65, 1970–71, 1972–73, 1974–75, 1976–77, 1981–82, 1982–83, 1983–84, 1989–90, 1991–92, 1999–00, 2001–02, 2003–04, 2006–07), estando atrás, somente, de seu arqui-rival Steaua București, que possui 26 títulos.

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Dínamo Dresden (Alemanha).


O Dresden é outro clube que não possui ligação direta com a sociedade esportiva da URSS, mas que recebeu esse nome por influência da mesma. Fazendo um rápido contexto histórico, a cidade de Dresden se localizava na chamada Alemanha Oriental, a porção alemã que estava sobre o domínio da URSS, dessa forma, muito do estilo de vida soviético era transmitido para essa porção da Alemanha, inclusive no tocante aos esportes. Em 1953, é fundado a Sportvereinigung Dynamo, uma organização esportiva que era administrada pelos órgãos de defesa e polícia da Alemanha Oriental, que seguia a risca o modelo esportivo institucionalizado pela Sociedade Dínamo. É nesse mesmo ano que surge o Dínamo Dresden.

O D. Dresden foi um dos clubes de maior sucesso no Campeonato da Alemanha Oriental, a DDR-Oberliga, conquistando por oito vezes o título nacional (1953, 1971, 1973, 1976, 1977, 1978, 1989, 1990), sendo o segundo maior campeão da competição.

Quando a Alemanha foi unificada, o clube chegou a disputar a Bundesliga em cinco oportunidades, mas acabou decaindo e estacionando em ligas menores. Atualmente milita na segunda divisão da Alemanha.


Dínamo Berlim (Alemanha).


O D. Berlin era outro membro da Sportvereinigung Dynamo, possuindo uma história semelhante ao clube de Dresden. Foi fundado em 1953, assim como a SV Dynamo, mas acabou falindo e sendo refundado em 1966, ano que é estampado em seu escudo. O Berlin foi o maior campeão da Alemanha Oriental, conquistando um histórico deca-campeonato, do ano de 1979 até 1988. Após a unificação do país, o D. Berlin não obteve o mesmo sucesso, sendo um frequentador das ligas inferiores do Campeonato Alemão.

Dínamo Zagreb (Croácia).


O Zagreb foi criado no ano de 1945 em substituição aos três clubes mais populares da croácia, HAŠK, Građanski e Concordia, que foram banidos por serem considerados como fascistas e nacionalistas, pelo então governo comunista da Iugoslávia. O nome Dínamo foi dado pelo Comissário de Esporte croata Ivica Medarić como um homenagem ao Dínamo Moscow, devido às relações estreitas com a URSS.

O clube era uma das potências futebolísticas da antiga Iugoslávia, conquistando quatro títulos da divisão de elite do antigo país (1947–48, 1953–54, 1957–58, 1981–82), sendo vice-campeão onze vezes e ficando na terceira posição por outras sete temporadas Com a formação da Liga Croata, o D. Zagreb assumiu o protagonismo do futebol no país, conquistando o campeonato local por 19 vezes (1992–93, 1995–96, 1996–97, 1997–98, 1998–99, 1999–00, 2002–03, 2005–06, 2006–07, 2007–08, 2008–09, 2009–10, 2010–11, 2011–12, 2012–13, 2013–14, 2014–15, 2015–16, 2017–18).

Outros Dínamos.

Rússia.

Ucrânia.
Dínamo Odessa
Dínamo Khmelnitsky


Belarus.
Dínamo Brest

Geórgia.
Dínamo Batumi
Dínamo Sukhum

Cazaquistão.
Dínamo Almaty 
Usbequistão.
Dínamo Samarkand

Moldávia.
Dínamo Auto

Quirguistão.
Dínamo Bishkek

Albânia.
Dínamo Tirana

Estônia.
Dínamo Tallinn

Sérvia.
Dínamo Vranje

Republica Tcheca.
Dínamo České Budějovice

Inglaterra.
Shepshed Dínamo 

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